quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Comentário de Maria Elizabeth Mendonça Alves sobre a Malharia Hominho de Ferro


o início era "Criações Iside" e já primava pela qualidade, bom gosto e
> estilo único. Nada era parecido com as obras de arte que a dona Iside
> criava. e ainda achava tempo para estar sempre bonita, sempre atenciosa e
> para correr atrás do filho Humberto, adolescente magrelo , alto para que
> tomasse vitaminas e se alimentasse bem.
> Acompanhei, ainda criança o crescimento da fábrica, a ampliação do prédio.
> As pessoas que lá trabalhavam pareciam de uma mesma família e me acostumei a
> vê-las na rotina da produção, sempre direcionadas pela proprietária Iside,
> que lidava, no dia a dia ,com empenho, calma e talento.
> Tenho muitas saudades dos tempos vivivos na rua Almeida, que  , na década de
> 50, já era a rua da feira.Da meninada jogando "taco" à tarde, de casas
> simples e algumas mais requintadas, com pés de uvaia, bolhas de piche no
> asfalto,dona Mariquinha, João Dias, Nely Carneiro, Vitor , dona Kika, senhor
> Genico, Aurorinha, das vizinhas húngaras, da Isabel com suas pulseiras
> prateadas, das procissões e do aroma de lã tecida da Hominho de Ferro, com o
> barulho ritimado das máquinas de tear.Regina Lúcia, Sônia e Pedro Hermes.
> Tudo faz parte da minha infância colorida. Beth Mendonça
>

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